Freemasonry Today

The Official Magazine of The United Grand Lodge of England
Freemasonry Today was in circulation from 1997 to 2007 with a run of 42 editions. The United Grand Lodge of England had its own house magazine called MQ which was launched in April 2002 with 23 issues published.
It was decided to merge both magazines under one banner, keeping the name of Freemasonry Today but being the official magazine of the United Grand Lodge of England. Therefore, subscriptions to Freemasonry Today no longer apply as this magazine will be sent free to subscribing members in England and Wales.
Because of the enormous postal costs involved, distribution of the magazine to members of our Lodges overseas had to be suspended. The new website will give them access to the magazine, and will also make it available to the general public who surf the web. We are also keeping the MQ website live so that you can look up previous copies of the magazine.
The first issue of the new Freemasonry Today magazine was launched in January 2008.
The web addresses are:

Caridade Maçonica

As mais antigas religiões reservavam destacado lugar a Caridade. Não há moral espiritualista que não a tenha como um dos esteios. A caridade esta contida na fórmula Mazdeista, síntese de sua Moral – bons pensamentos, boas palavas, boas ações; é uma das eis perfeições da doutrina budista, pelas quais o justo alcança a bemaventurança do Nirvana; e refulge na trindade cristã das virtudes teologais, com a Fé e a Esperança. A maçonaria, que tem suas raízes mergulhadas nessas antigas verdades, não podia deixar de ter a Caridade em suma consideração, como uma das refulgentes gemas de sua elevadíssima Ética.

Caridade está no código da moral maçônica, guardando o mesmo rútilo explendor que tem nos Evangelhos, como deve ser no coração dos maçons. Todavia, cumpre assinalar que  Caridade não se resume apenas aos atos de beneficiência, que dela tão somente são úteis e louváveis manifestações exteriores. Considerar a Caridade como simples atos   beneficiência – ainda que não sejam aqueles atos de ostentação e de vaidade, que incensam o orgulho de quem dá e cobrem de vergonha a quem recebe,  -  é dar ´`aquele sublime vocábulo uma acepção muito restrita.

Caridade é principalmente Amor. Os estóicos já empregavam o termo para designar a filantropia , o amor à humanidade, “caritas generis jumani”. E os gregos, para designar a mesma virtude, usavam a palavra “ágape” que corresponde ao amor.Caridade é complemento da Justiça; amar alguém não é somente respeitar-lhe os bens e dar-lhe o que lhe pertence; é respeitar-lhe a dignidade e a consciência, é bondade, é fazer por esse alguém aquilo que desejaria que os outros a si próprio fizessem. Assistir ao próximo, suavizar-lhe as misérias, ampará-lo na desgraça, inegavelmente são deveres da Caridade, mas há muita gente que o faz semter a caridade no coração, apenas por um egoísmo disfarçado.

A Caridade Maçônica é amor, porque o Amor é toda a força e toda a beleza da Maçonaria.  Doutrina Cristã, que foi um jorro de luz projetado nas profundezas das méserias humanas, pode ser resumida em uma só frase, em que refulge a essência divina de seu criador : Amai-vos uns aos outros. Que imensidão de bênçãos, que séculos de felicidade, que mundos de paz e fartura essas palavras tão simples não constuiriam, se os homens soubessem ouvi-las  e lhes dar obediência. O maçon é um homen de fé; e, assim a Caridade, que ele pratica, é aquela mesma a que se referia Sõ Paulo na Iª Epistola aos Corintios, a fé em ação.

A Caridade Maçônica não é egoística, meio para o individuo adquirir méritos profanos ou tentar obter salvação pessoal; é a caridade-Amor, a Caridade-Filantrópia, a  Caridade que não se ostenta, a Caridade sem nomes, sepultada sempre no mais profundo segredo constante e eficaz, que se manifesta pelos atos de beneficência mas não se resume neles.É Caridade inteligente e esclarecida, que usa da tolerência, que respeitaa personalidade, que, nos conselhos de família, admoesta com prudência e bondade, que perdoa e esquece os agravos pessoais, que não escandaliza, que suporta com paciência os defeitos e fraquezas alheias, queouve com atenção, que não acusasem provas, que não descrê da eemenda, que usa da equidade nos julgamentos e não aplica nunca a lei do seu inteiro rigor (“summum jus, summa injuria”). A Caridade maçônica deve reunir a prudência do bom varão, a serenidade do reto juiz, a ternura do pai amoroso a cordialidade que nasce no coração amigo, a fraternidade que une num só amplexo os homens justos e compreensivos.

Essa caridade, no sentido lato e sublime de amor aos homens, é que uma maçons de todas as pátrias, de todas as raças e de todos os tempos. Dessa fraternidade sobrevêrm os frutos sazonadas da cooperação, as messes milagrosas da amizad, os tesouros espirituais da mútua compreensão. Se todos os homens se abraçassem, cheios dessa integral Caridade, nesse mesmo amplexo de fraternidade maçônica, as guerras estariam proscritas, as ambições vencidas, a inveja seria emulação, e o ódio se transformaria em amor. E o reino anunciado por Jesus talvez pudesse realizar-se mesmo na terra.

Lembremos as palavras da ”Imitação de Cisto” :
“Sem a Caridade de nada vela nenhuma obra exterior, tudo, porém o que dela se inspira, por pequeno e desprezível que seja, produz abundantes frutos “
Conservemos, nós os maçons a Caridade no coração, como fonte perene de benefícios e de amor

ADONAI

Boletim Oficial do Grande Oriente de São Paulo
Ano VI – Agosto de 1945 – nº 8

Acordo GOB e GLUI permitindo funcionamento de Lojas Inglesas em Território Brasileiro - 1912


Transcricao do documento sobre o acordo entre GOB e GLUI sobre as Lojas Inglesas existentes no Brasil


O Grande Oriente do Brasil representado pelo seu Grao Mestre-Senador Lauro Sodre e Grande Secretario Geral- capitao Pedro Muniz e a Grande Loja Unida da Inglaterra, representada pelos RResp:. IIr:. Lord Athlumney, F. H. Chevallier Boutel, H. Passemore Edwards, Robert Tindall Robertson e J.J. Keevil, acordaram o seguinte:
Em vista das representacoes que a Grande Loja Unida da Inglaterra foram feitas a respeito da situacao dos Macons no Brazil, que falam inglez, e querendo o mesmo Grande Oriente conservar inabalavel a velha e fraternal amizade que sempre o uniu aquella Grande Loja resolveu permittir, de acordo com o Artigo 63 da Constituicao, que seja creado um Grande Capitulo do Rito de York, com patente e sob a obediencia do Grande Oriente do Brasil.
Desde logo ficarao subordinadas a esse Grande Capitulo as sete Lojas seguintes do Rito de York:
“Eduardo VII”,     ao oriente do Para
“Saint George ”,    “       “     do Recife
“Duke of Clarence”, ao oriente da Bahia
“Eureka no 3”, ao oriente do Poder Central
“Wanderers”,   ao or:. de Sao Paulo
“Unity”,             “     “    “        “  
“Morro Velho”,  “     “    “  Minas Geraes
Esse Grande Capitulo sera autoridade suprema, em materia liturgica, para todas as Lojas do Rito de York actualmente existentes no Brazil e para aquellas que de futuro forem creadas.
D’ora em deante todas as Lojas do Rito de York, que se fundarem no Brazil, so poderao funcionar com autorisacao do Grande Capitulo e as suas patentes (cartas) serao por elle expedidas e assignadas pela administracao do Grande Oriente do Brazil, nos termos da Constituicao e leis deste Grande Oriente.
O Grande Capitulo se compora por 33 membros effectivos, dos quaes 28 serao eleitos dentre os macons pertencentes as officinas do Rito e 5 serao o Grao mestre do Grande Oriente do Brazil, o Grao mestre adjunto, o Grande secretario geral da Ordem, o Grande Thezoureiro e o Grande Chanceller, que terão voto em todas as deliberacoes tomadas pelo Capitulo.
O Grande Capitulo tera direito a confeccionar o seu regulamento particular que so entrara em vigor depois de ser approvado pelo Conselho Geral da Ordem, devendo toda e qualquer alteracao nelle introduzida ser submettida a aprovacao do referido Conselho.
O referido regulamento sera obrigatorio para todas as Lojas do Rito de York existentes no Brazil e nao podera contrariar disposicao alguma da Constituicao e Regulamento geral do Grande Oriente do Brazil, modelando-se, no entanto, pelos principios liturgicos que regem a Grande Loja Unida da Inglaterra.
Annualmente o Capitulo apresentara ao Grao mestre uma lista triplice dos irmaos do seu quadro, dos quaes este ecolhera um para seu delegado para fim especial de fiscalizar as Lojas do Rito.
As actas do Capitulo serao escriptas em portuguez e em inglez e toda correspondencia, que sera recebida e expedita pelo Grande secretario geral da Ordem, sera traduzida para o portuguez.
Em troca dessa concessao, a Grande Loja Unida da Inglaterra compromette-se a conceder ao Grande Oriente do Brazil, quando este o solicitar, egual favor em relacao aos macons que falam a lingua portugueza e se acham sob a jurisdicao da mesma Grande Loja.
“assinam”
Comissao Ingleza
Grao Mestre (Lauro Sodre) e
Grande Secretario Geral da Ordem (Pedro Muniz)
Grande Oriente do Brazil, na cidade do Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 1912 E:. V:.

Fonte: Secretaria Geral de Educação e Cultura - Grande Oriente do Brasil

Campanha de Doação de Livros

É muito fácil doar um livro para a biblioteca Campos Salles.

     1º passo: selecione um ou mais livros maçonico que você gosta.
     2º passo: verifique se a biblioteca tem ou não este título.
     3º passo: em não tendo o título, compre e doe para mesma.
     4º passo: verifique se o mesmo foi incluído no acervo da biblioteca.

Hino da Maçonaria, de D. Pedro I

Da luz, que si difunde, sagrada filosofia
surgiu no mundo assombrado, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Da razão, parte sublime, sacros cultos merecia
altos heróis adoraram, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza.
Da razão, suntuoso templo, um grande rei erigia,
foi então instituída, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Nobres inventos não morrem, vencem do tempo a porfia
há de os séculos afrontar, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Humanos sacros direito, que calcará a tirania
Vai ufana restaurando, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Da luz deposito augusto, recatando à hipocrisia
Guarda em si com zelo santo, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Cautelosa, esconde e nega, a profana a gente ímpia
Seus mistérios majestosos, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Do mundo o Grande Arquiteto, que o mesmo mundo alumia
Propício protege, ampara, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.

Campanha de Doração de Livros

É muito fácil doar um livro para a biblioteca Campos Salles.

     1º passo: selecione um ou mais livros maçonico que você gosta.
     2º passo: verifique se a biblioteca tem ou não este título.
     3º passo: em não tendo o título, compre e doe para mesma.
     4º passo: verifique se o mesmo foi incluído no acervo da biblioteca.

Como elaborar um Trabalho


Postado em 30/05/2011

 A idéia de elaborar este trabalho surgiu tão logo ingressamos na Ordem Maçônica, isto há dezessete anos quando começamos a assistir as primeiras apresentações de trabalho de alguns irmãos e observar as dificuldades que alguns demonstravam para escrever seus trabalhos.
 Observávamos, também, que alguns apresentadores poderiam melhorar seus desempenhos caso lhes fossem passadas algumas informações relacionadas com as pesquisas de forma que fossem mais pesquisas ao tema, não se afastando muito dele; buscando, assim e que despertasse a tenção dos ouvintes.
 O palestrante às vezes desviava do tema ou copiava um texto na íntegra, apresentando-o como se fosse uma pesquisa sua sem, contudo ter o cuidado de pelo menos citar a fonte consultada.
 Além desses cuidados, os assuntos devem conter ingredientes atrativos que despertem e prendam os interesses dos espectadores, do início ao fim da palestra.
 Ressalta-se, também, o poder da fala do orador que é o responsável pelo sucesso ou fracasso do discurso.

 Considerações iniciais:
 Obviamente, não temos a pretensão neste pequeno trabalho de esgotar todo o assunto pertinente Metodologia de Pesquisa, mesmo porque esta nossa modesta contribuição destina-se àqueles maçons que estão iniciando suas investigações e que não sabem como começa-las, vez que nunca tiveram a oportunidade de ler ou ter algum tipo de contato com pesquisadores, ou com livros que ensinaram como pesquisar.
 Todos nós, instintivamente, realizamos pesquisas. Citamos como exemplo a compra de um carro, de um imóvel, ou até mesmo quando fazemos compras no supermercado. É óbvio que não usamos aqueles critérios recomendados pelo menor preço.
 A mesma coisa acontece com uma pesquisa. O produto tem que ser real, fidedigno e de forma a convencer a quem se utilizar ou se interessar por ele.
 A primeira preocupação daquele indíviduo que pretende realizar uma pesquisa reside, inicialmente, na escolha do tema. Uma vez decidido o assunto a ser investigado, ele esbarra na segunda dúvida que é: como começar.
 A nossa experiência e alguns autores apontam a seguinte conduta dados, não se esquecendo de distribuí-los em um fichário, preferencialmente por ordem alfabética e/ou por ordem cronológica.
 Aí tem início a fase de organização, que será de suma importância para quando estiver sendo escrito o trabalho.
 Esses dados podem ser coletados em livros, em periódicos, em palestras, entrevistas, etc. Contudo tenha sempre preocupações de fazer as anotações com detalhes e não se esqueça de citar sempre a fonte de sua consulta para fins de identificação.
 Doravante chamaremos todo aqueles Maçons que realiza sua pesquisa, de pesquisador, embora saibamos que para ser considerado pesquisador está ainda um pouco distante.
 Um trabalho que preza, ao ser apresentado por escrito deve seguir princípios e técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, que é a entidade normativa com autoridade nesse assunto.
 Tão logo a Maçom inicie suas pesquisas ele deve ter a preocupação de fazer um pequeno fichário, para suas anotações, que podem ser por assuntos, por títulos, por autor, etc. Essa atitude lhe será útil por toda a vida Maçônica, auxiliando na elaboração dos trabalhos dos Graus, nas palestras, nas publicações, e, sobretudo na sua “Monografia” final para atingir o grau 33.
 A rigor, todos os trabalhos que Maçom apresentam para promoção de graus deverão ser examinados por uma comissão do corpo ao qual pertence e essa comissão deverá apontar os erros cometidos, e, se for o caso, devolver o trabalho ao pesquisador, orientando-o quanto às nova datas para apresentação do trabalho.
 Por que toda essa preocupação? Ao nosso juízo, entendemos ser por duas razões que consideramos importantes: a primeira porque a Maçonaria é uma Escola de Líderes de qualidade; a Segunda, porque se trata de pesquisa. Por isso, tem que ter rigor princípios, critérios, técnicas, etc.

 O Propósito.
 Como já dissemos anteriormente, com este modesto trabalho temos a intenção de ajudar aqueles que encontram dificuldades em realizar suas pesquisas; por isso estamos apresentando algumas informações que podem ajudar no desenvolvimento e redação do trabalho.
 Assim aconselhamos que os “pesquisadores” sigam as seguintes etapas:
 1a. definição do tema a ser pesquisado;
 2a. delimitação do tema, de forma a não torna-lo tão genérico ou solto no tempo e no espaço;
 3a. revisão literária.Iniciar a coleta de dados, que pode ser nos livros, nos periódicos, em outras pesquisas, em entrevistas, em palestras, etc. É de suma importância que o pesquisador tenha ciência, dos trabalhos existente relativamente ao tema escolhido. Isso porque determinados assuntos são bastantes pesquisadores e ensejam maior aprofundamento. Neste sentido, é importante seguir o conselho de Francis Bacon: - “leia, não para contradizer ou negar, nem para acreditar ou aceitar sem críticas... mas para pensar e refletir”.
 4a. escrever em um fichário todo o material coletado, seguindo as normas da ABNT – uma vez coletado todo o material terá início, então, a fase dissertativa.
 Nessa fase de busca litérica sobre o assunto, o pesquisador não deve se preocupar quando não encontrar o que procurar; na verdade a literatura Maçônica em nosso país é recente e, além disso, os autores são pouquíssimos.
 A revisão de literatura se constitui numa busca objetivando detectar o que se tem escrito sobre o tema, de forma a identificação que está faltando para completar ou ampliar o assunto.
 É importante ressaltar, que uma pesquisa sobre um determinado tema objetivando um “tempo de estudo”, ou uma “tese”, têm “conferência” tem fundamentos diferenciados, maior ou menor dedicação do pesquisador.
 Para aqueles Maçons que são pesquisadores ou que já estejam acostumados a esse tipo de trabalho, é bem provável que esse tipo de trabalho não terá muitos acréscimos; entretanto, como já nos referimos acréscimos; entretanto, como já nos referimos anteriormente na Ordem Maçônica e que estão encontrando dificuldades para a realização de seus trabalhos.
 Como já foi dito antes, a nossa intenção é auxiliar na elaboração de trabalhos de pesquisas e de monografias, que são solicitadas a maçons que pretendem ser solicitados aos graus existentes na Maçonaria.
 Propositadamente deixaremos para falar sobre a diagramação do trabalho, um pouco mais à frente.
 Passaremos então à fase seguinte que é a redação do trabalho. Essa é também uma grande dúvida para quem se inicia, pois ficam indecisos por onde começar.
 Componentes Essenciais.

 Redação do Trabalho.
 Sabe-se que escrever não é uma tarefa fácil ou dom natural para todas as pessoas; assim, algumas delas necessitam desprender grande esforço e muita persistência para colocar no papel aquilo que pensa, ou que pesquisam.
 Entretanto, é muito importante ressaltar que cada escritor tem seu estilo próprio de escrever, interpretar ou relatar um episódio, assim alguns são mais detalhistas e outros tende a fantasiar. Por outro lado, o que se busca é a clareza da linguagem, de forma que a fala seja atrativa e que a mensagem traduza a verdade.
 Convém ser ressaltado que embora cada autor siga um roteiro diferente ao escrever o seu trabalho, dada à própria flexibilidade, o mais importante é que o trabalho contenha aspectos fundamentais que são exigidos na elaboração de uma monografia.
 Sabemos que alguns autores têm na mente suas experiências; faltando apenas passar para o papel. Aí talvez, resida a parte mais difícil, fase em que o pesquisador se depara com inúmeros problemas que podem bloquear a redação do seu trabalho.
 Relembrando o que já dissemos anteriormente apesar dos estilos serem individuais, o quê é muito bom porque enriquece o discurso, o que mais importa nessa redação é o pesquisador está pensando; qual o seu entendimento e qual a sua compreensão sobre o que foi pesquisado.
 A tarefa de escrever exige dedicação, critério e atenção. Daí, quem se propõe a realizar uma pesquisa, por mais simples que seja, deve elaborar um peque planejamento. Logo não deixe essa tarefa para última hora.

 Paginação e Numeração.
 A numeração das paginas tem início a partir da primeira folha do trabalho que é denominado folha rosto, excluindo a capa.
 As folhas preliminares, isto é, da primeira página até o início da introdução, a numeração será feita em algarismo romano e ficará no centro da margem inferior.
 As demais páginas serão numeradas na margem superior à direita, e são feitas em algarismo arábico.
 Para que se tenha uma idéia mais concreta, apresentando os seguintes esquemas:

 O trabalho deverá ser feito datilografado, isto é, digitado.

 Papel = A4 internacional
 Margens = Inferior e Superior: 3 cm
 Esquerda e direita: 2,5 cm (15 espaços)
 Parágrafos: 1,25 cm (10 espaços)

 Linhas e Espaços:
 Linha por páginas = 26 a 38
 Espaço – no Corpo do trabalho =1,5 cm.
 Rodapé e Citações = espaços simples.

 É recomendável que o trabalho seja entregue em 3 (três) vias, de forma facilitar os examinadores.

 Notas de Rodapé.
 São explicações complementares que segundo Moura et alli (1998) fogem à linha de raciocínio que está sendo seguida no texto.
 É importante que o autor saiba diferenciar alguns termos, de forma a não confundi-los.
 É comum que iniciantes façam alguma confusão entre índices, resumos e sumário. 

 Índice – é a lista de alhada dos assuntos, nomes das pessoas, nomes geográficos, acontecimentos, etc, com a localização no texto. Pode ser posto ao início ou no fim.

 Resumo – é a apresentação concisa e freqüentemente seletiva do texto de um documento, com ênfases nos elementos de maior interesses e relevâncias.

 Sumário – é a numeração das principais diversões ou seções de um documento.
·         Referência Bibliográfica – É um conjunto de indicações completas particularizadas e sistemáticas do trabalho, que devem seguir as normas básicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas [ABNT].
·            Bibliografia – Diz respeito às obras recomendados e/ou consultadas pelo autor e que não foram citadas no texto.
 Caso o autor tenha feito uma pesquisa que contenha nomes desconhecidos ou de uso muito restrito é prudente que seja feito uma lista de palavras acompanhadas da definição, qual denominado Glossário.
 A título de ilustração, mostraremos abaixo um roteiro que poderá ser utilizados por aqueles que desejam escrever seus trabalhos ou apresentar suas palavras:

·         Elementos Preliminares
 Capa
 Folha de Rosto
 Sumário ou Índice
 Tabelas, Figuras, Gráficos, Anexos;
·         Texto
 Introdução
 Corpo do Trabalho ou Desenvolvimento
 Conclusão ou seção final;
·         Referência Bibliográfica
 Conclusão.
 Segundo Heredia et alli (1989), a conclusão avalia a apresenta os resultados obtidos e sugerir idéias e abordagens novas para serem considerados em outros trabalhos.
 Daí, o autor necessita de ter bom senso, equilíbrio, espírito crítico, etc; de forma que a conclusão possa ser lógica, legitima e imparcial. Além disso, nunca sé esqueça que pesquisar é a forma mais deliciosa de se aprender, por isso não considere a pesquisa um “bicho de sete cabeças”.

 Referência Bibliográfica.

Heredia, M. E. et alli. Elaboração de Monografia. Normas Básicas e Operacionais. AFE, Duque de Caxias, RJ: 1989.
 Mota, E.F.G. Orientação para Elaboração de um Trabalho de Pesquisas: Trabalho Acadêmico.

 Moura, M.L.S. et alli, Manual Elaboração de Pesquisas. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1998.

 Normas para Apresentação de Teses e Dissertações. PUC, Rio de Janeiro: 1980.

 Seabra, G.F. Pesquisas Científicas. O Método em Questão. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2001.

 Viegas, W Fundamentos da Metodologia Científica. Brasília: Paralelo 15, Ed. Universidade de Brasília, 1999.

 O propósito deste trabalho é desprender maçons dos graus 1 a 3 o interesse pela pesquisa, de forma a poder enfocar e modelar a compreensão às visões conceituais dos diversos autores; além disso, busca-se também a aprendizagem de resgatar suas experiências e os dados pesquisados.

“Em pesquisa, quem não sabe o que procura não sabe o que encontra”.
 (Claude Bernard).

  
 Fonte: Manual Completo para Lojas Maçônicas (págs. 86 a 88).

O Maçom não Gosta de Ler

postado em 27/05/2011


O presente trabalho será lido por uma minoria de irmãos que cultivam o hábito pela leitura, mas se essa minoria o divulgar nas Lojas poderá estar prestando um grande serviço em defesa da nossa Sublime Instituição.

Tenho verificado que a cultura na Maçonaria está muito aquém. O quadro é simplesmente desolador. O maçom em geral tem, em média poucos anos de estudo, não lê, não estuda e nada sabe. E o que tem esse fato a ver com a Maçonaria? Tudo! Não é possível realizar novos progressos sem o auxílio da cultura e do saber.
O 1º grau, há 40 anos atrás, dava ao cidadão uma base de cultura geral muito maior do que a de hoje e a culpa de tal retrocesso é, exclusivamente, do vergonhoso e criminoso sistema educacional que, paulatinamente, foi implantado no país e, evidentemente, dentro da própria Maçonaria. No 1º grau de hoje o estudante ainda é um semi-analfabeto que não sabe sequer cantar o Hino Nacional, que há muito foi expulso das escolas.
O maçom não gosta de ler. A afirmativa é absolutamente VERDADEIRA. Há uma mínima parte do povo que ama a leitura, outra, um pouco maior, que a detesta e a esmagadora maioria nem sabe que ela existe, e a Maçonaria é formada por homens vindos do povo.
Em todos os rituais maçônicos, fala‑se nas sete ciências que formavam a sabedoria dos antigos, composta pela Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria, Música e Astronomia. Quem só com apenas o 1º grau tem o mínimo de conhecimento sobre tais ciências? Com exceção de alguns rudimentos de Gramática e de Matemática, ninguém!
O mundo moderno não é mais composto por sete ciências; as ciências se multiplicaram infinitamente: Física, Química, Engenharia, Geografia, Medicina, Sociologia, Filosofia, História, etc., cada uma delas com infinitas especialidades e ramificações, cada vez mais avançando nos campos das descobertas, pesquisas e realizações enquanto o maçom ficou estacionado no atual 3, 1º grau. EIS O GRANDE PROBLEMA.
Hoje, com raríssimas e merecidas exceções, chega‑se a Mestre Maçom entre seis meses a um ano e meio; ao Grau 33, entre três e quatro anos. Chega‑se a Mestre e ao Grau 33 sem se sair do 1º grau. O dicionário de Aurélio Buarque de Holanda define: “MESTRE – homem que ensina; professor; o que é perito em uma ciência ou arte; homem de muito saber”.
Será que está acontecendo alguma coisa errada?
Para quem deseja subir nos graus da Maçonaria é exigido um trabalho escrito (muitas vezes meramente copiado, sem pretensão de aprender) e as taxas de elevação (que geralmente são caríssimas). Só isto, nada mais do que isto e... tome‑lhe grau por cima de grau, sem o mínimo avanço cultural. Mas, em compensação, os aventais, colares e medalhas na subida dos graus vão ficando mais caros, mais bordados, mais coloridos e mais vistosos. E lá vai o nosso maçom falando em “beneficência”, “filosofismo”, “Pedra Bruta”, “Pedra Polida”, “Espada Flamejante”, “Câmara de Reflexões”, etc... E para completar o FEBEAMA (Festival de Besteiras que Assola a Maçonaria) diz, por ter ouvido dizer, que a Maçonaria é milenar.
Diz um provérbio popular que “NINGUÉM AMA O QUE NÃO CONHECE”. Como pode esperar a Maçonaria que seus Mestres Maçons, seus componentes dos Altos Corpos Filosóficos, sejam bons transmissores de suas doutrinas, histórias e conhecimentos se... nada sabem?
A Maçonaria é antes de tudo um vasto conjunto de ciências políticas, históricas, geográficas e sócio‑econômicas adquiridas ao longo dos séculos. É simbolismo e filosofia pura, é ciência humana no seu mais Alto Grau. Como pode uma pessoa sem interesse pelo estudo adquirir e transmitir tantos conhecimentos? Só se for por um milagre!
Como pode, apenas com boas intenções, um leigo ensinar medicina para médicos, leis para juízes, aviação para um futuro piloto, engenharia para um futuro engenheiro, Maçonaria para um futuro Maçom?
Tiro por mim que já li quase uma centena de livros e que tenho mais como prazer do que por obrigação dedicar pelo menos meia hora por dia aos estudos maçônicos e outras literaturas de interesse para o meu aperfeiçoamento espiritual, cultural e profissional. E ainda não me considero um “EXPERT”. Reconheço, com toda humildade, que ainda tenho muito que aprender, e tenho o 3º grau completo. Como pode uma pessoa sem cultura estudar e pesquisar as Lendas do Rei Salomão, Hiran Abiff, Rainha de Sabá, Cabala, entre tantos, sem conhecer História Antiga? Como podem entender a gama de conhecimentos contidos na Constituição de Anderson, Landmarks, Ritos, Painéis, entre outros assuntos totalmente desconhecidos do nosso Mestre Maçom e de uma grande parte daqueles que alcançaram o “TOPO DA PIRÂMIDE” e que se consideram com direito a cadeira cativa no Oriente para que seu “PROFUNDO SABER E CONHECIMENTO MAÇÔNICO POSSA ILUMINAR” as colunas.
A verdade costuma ser brutal mas, infelizmente, esta é a pura realidade que precisa de muitos com coragem para dizer.
O Maçom que estuda e pesquisa pode ser o “O SOL DA CULTURA”, talvez nem seja o vaga‑lume que só tem sua luz notada nas trevas mas, com certeza, é o espelho que poderá transmitir a Luz do Sol ou pelo menos a do vagalume.
A Maçonaria, composta de homens livres e de bons costumes e de boa cultura, obviamente, será muito melhor.
No século XVII ela era composta pelos iluministas, no século XIX, no Império Brasileiro era composta da nata intelectual da nação e hoje... sem comentários.
Uma sociedade, um país, é preparado primordialmente pelo sistema educacional e cultura que consegue adquirir e seria muito bom começarmos a preparar a Maçonaria, pelo menos em nossas Lojas, para o Terceiro Milênio, com pessoas um pouco mais cultas.




Ir.´. Antonio Rodrigues Neto do Oriente de Salto.

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